Empty Shell, High Density Thoughts (!)

lundi, janvier 01, 2007

Dernier jour de l'année!

And I feel fine...
Dia 30 o Pedro chegou em Paris. Ficou aqui em casa. Ele tinha convite pra ir numa noite da 'radio latina'. Fomos. Salsa, algo brasileiro misturado, mas nenhum brasileiro além de nós dois. As amigas dele tavam lá - duas francesinhas (irmãs), muito legais. Conversamos bastante, dançamos bastante. Noite ótima, apesar de curta (tudo acabou por volta de meia noite). Home, a little stress, end of the day.
31, dimanche. Acordei as 13:45, decidi de última hora ir no passeio de roller (afinal, último do ano). Cheguei lá e a primeira surpresa; Não tinha mais que 40 pessoas. Zero organização, suporte da policia, nada.Após tudo vim a saber que participei de uma Savagge (grupo menor, mais rápido, alternando entre calçadas, estradas, etc - bem 'selvagem' mesmo).
MUITO afuder. Saímos da Bastilha, demos uma volta enorme em paris, contornamos a eiffel, descansadinha básica embaixo da mesma, e neste ponto o grupo se dividiu: mais ou menos a metade tava voltando pra bastilha e a outra metade continuaria dando banda em paris. Adivinha em qual grupo fiquei ne... Pois é - continuei. Fiz amizade com um húngaro tri parceiro. Subimos o trocadéro de roller, passamos no arco do triunfo, descemos toda a champs elysées (em fila indiana, como 'smurfs' - foi bem engraçado), e seguimos para montparnasse, passamos pela place d'Italie, Não obrigatoriamente nesta ordem. Lembrando, foram umas 3 horas e meia de passeio, com um ritmo mais puxado. Ganhei uma bolha no calcanhar esquerdo enorme (oq não me impediiu de terminar o percurso, obviamente).
No fim da promenade, o organizador deixa um 'bonne année' a todos que vão voltar pra casa e diz que o grupo vai 'boire un verre'. Olhinhos brilharam e fui com o povo prum bar. Conheci uma boa parte do 'staff' do passeio, tomamos varias cevas, mto papo, super agradável. Pessoal gente fina, me lembrou um pouco o espírito do grupo do gazômetro, bateu um pouco de saudade, conversei bastante com o hungaro sobre umas coisas desse tipo (papo bom, produtivo)... Aparentemente 2006 foi fechado com chave de ouro...
Saí do bar 66 pelas 20hs, back chez moi, comi um esqueminha japones no caminho, tomei meu banho e fui pro Kiwi Corner encontrar com o KWCTeam. Nada mais apropriado que passar o novo ano com as pessoas que vou estar mais em contato o ano todo, não? Além do mais, todos estão 'sem família' aqui (canada, australia, neozealand, outras regiões da frança, Eua...)
Ducaralho. A virada foi muito legal, o ambiente estava ótimo, ingles e francês estavam fluindo naturalmente... Aliás ganhei mais uns 3 elogios ao meu Fr hj. Cabidão na boca, obvio. :D
Bom... A volta pra casa, as 4 ou 5 da manha foi bem emocionante... eu levei o roller pra não ter que voltar a pé. No final HAVIA metro a noite toda, mas em estações específicas e com linhas específicas. Demorei pra encontrar uma estação aberta... acabei encontrando a Saint Michel. Fiz uma via sacra pelo metro de paris no primeiro dia do ano... MUITA volta pra chegar 'proximo' de onde moro, mas valeu a pena. Tive que tirar o roller na entrada do metro (medidas de segurança contra acidentes). No stress. Desci na NATION e vim a pé - uns 10 a 15 min de caminhada.
FELIZ 2007!!!!!
Tentei fazer duas ligações de madrugada, mas os telefones chamaram e ng atendeu. Dommage... Fica registrada a tentativa, ao menos hehehehe

Por hora, era isso.


Incoherence

Cara... Oq tem de história tosca e bizarra nessa parte do mundo, dá pra fazer um livro sem muito esforço (só com um pouco de paciência).
Sério... Continuo tendo minha fama de mau humorado, sem paciência, apesar de já ser outra pessoa, infinitamente mais paciente e menos mau humorada do que eu era no br, mas cá entre nós... acho que esses ares daqui fazem mal aos brasileiros (alguns, pra não generalizar e colocar todo mundo na mesma cesta).
Oq tenho visto eh uma carência de conversar, que acaba criando um falador compulsivo e extremamente chato. Exemplo clássico disso é o coroa gaúcho. Existem outros exemplos, mas não vem ao caso agora. O importante eh deixar claro que isso existe, não é raro, e acontece bastante com brasileiros. Com japoneses, chineses e cia, não vi esse efeito colateral (talvez pela cultura mais 'in' que out.).

Bom... Novidades de final de ano...
MORTES> meu casaco que mamãe me deu, bateu as botas. Como? Tipo.. o feixo foi pro saco. "Ahn... mas porque vc não troca o feixo? É mais barato e tal...
-ERA mais barato no brasil, darling. Aqui, pra trocar o tal ziper do casaco, fica em apenas 25 euros(e dois dias de trabalho).
Nisso, saí pra dar uma banda nesse 30 de dezembro, com chuva, frio e pouca gente na rua. PAssei numa loja de departamentos (baratos, diga-se de passagem) e acabei comprando um casaco tri bala por 29,90 eur. Mais uma toca de la por 99 cents. Agora que vcs já estão situados no universo dos preços. é um ABSURDO, pagar 25 pra consertar qq coisa. Até pq acho que esse casaco, no BR, foi uns 75 a 80 reais... eh praticamente o mesmo preço pra consertar (convertendo os euros).
Só não sei oq vou fazer com ele agora... Talvez guarde pra andar de roller, talvez faça como os franceses - coubelle. Je sais pas... sux.

Pois é. Conectei hj ao meio dia de uma lavanderia (coisa fina hein). Encontrei o Pedro online (brasileiro, morando na frança faz uma decada), e ele ta em paris já, sem lugar pra ficar. Vai passar uns dias conosco aqui. Acho que uma hora dessas vou até abrir um mini hostel por aqui, tá ligado?? Passo nos aubergues, procuro os brasileiros, ofereço por uma taxa amigavel, e pago meu aluguel com isso (UuAHAHUAHUAhuA) . Ok. Sem delírios, Rafael...
Ano novo tá ali na esquina e não sei oq vou fazer ainda... não exatamente. Mas acho que talvez role algum programa legal.

Como não sei quando vou conectar nem postar de novo, vou deixando, de novo, um feliz 2007 pra todos(as) leitores(as).




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